A colunista do site Mídia Ninja, Marília Maresia revela ao mundo e ao restante do país, que a prática está muito distante do discurso ambientalista propagado pelos governos federal, estadual e municipal durante "Os Diálogos Amazônicos" e a "Cúpula da Amazônia" em Belém.

O clima de disputa pela disputa interna pela direção do PSOL tem gerado muitas polêmicas e críticas internas vazam e expõem a incompetência e descaso da gestão de Edmilson Rodrigues na prefeitura de Belém. "Quem roubou o remo foi ele", acusou um militante do PSOL em referência a um assessor do gabinete da prefeitura, famoso por suas estripulias e processos por ilegalidades.

Em Belém, capital do estado, o prefeito que diz que disputará a reeleição devido o apoio que tem de Lula e de Helder, não reconhece seus limites e nem incompetência. Em Salvaterra, o crime e a impunidade aterrorizam os moradores que esperam um dia viver na propaganda que o governo estadual paga nos meios de comunicação.

Chegou a hora de pararmos de fingir que não há culpados em eventos como esse que ocorreu hoje no Centro de Belém. Assim como comerciantes regularizados precisam cuidar e solicitar vistorias em seus estabelecimentos, os agentes dos órgãos de fiscalização precisam realizar seu papel e parar de pedir propina para quem se mantém sem laudos e autorizações, tal como há relatos denunciando esse tipo de negociação ilegal. Por outro lado, a omissão de quem vê tudo que é tipo de ocupações irregulares e finge que não vê.

"Em 15 anos de reportagem, sem dúvidas pra mim isso aqui tem sido um dos cenários mais tristes de noticiar. Não se trata apenas do lixo, o que a gente tá mostrando aqui são crianças que brincam em cima do lixo", desabafou a jornalista Priscilla Amaral, apresentadora da TV Record Belém, que gravou matéria no bairro da Maracangalha, periferia de Belém do Pará, cidade governada por Edmilson Rodrigues (PSOL), eleito em 2020 pela terceira vez como prefeito da capital paraense, com o apoio determinante do governador Helder Barbalho (MDB).

Com a licitação do lixo suspensa por força de decisão judicial proferida ontem pela desembargadora Rosileide Cunha e em vias da cidade ficar sem a disposição final dos resíduos, considerando o encerramento das atividades do aterro em Marituba dia 31, Belém hoje vive uma situação que beira a calamidade pública.

Os donos das empresas de comunicação e seus profissionais vivem anos de uma complexa e estranha relação. Se as verbas públicas para os empresários só aumentam, os salários dos funcionários só se desvalorizam. O mesmo ocorre no setor público, onde vemos a arrecadação de impostos aumentar, mas os servidores continuam penalizados com seus salários defasados. Pra piorar, são os que estão hoje no poder que decidem e controlam quanto vai sar dos cofres públicos e quanto vai entrar para as contas de suas empresas. E o poder judiciário, onde entra nisso?

Em poucos dias, durante os eventos preparativos da COP30 que ocorreram em Belém, Edmilson mostrou como a contradição e a mentira fazem parte de seu enredo como político profissional. Seu comportamento revela o quanto está desesperado para obter apoio político e financeiro, já que perdeu o apoio popular que tinha e tentará reconquistar para ser reeleito em 2024.

Duciomar Costa, condenado e se movimentando em uma cadeira de rodas faz crer que o ditado popular "a Justiça tarda, mas não falha", ainda tá valendo.

Na prática, a contratação de um consórcio para reunir empresas para que juntas pudessem realizar serviços de coleta e tratamento dos resíduos solídos por 30 anos foi suspenso até o julgamento do mérito. Fontes do portal diogenesbrandao.com que tiveram acesso ao edital dizem que ele foi feito sob encomenda para beneficiar uma grande empresa paraense, famosa por "ajudar" campanhas eleitorais e logo depois das eleições passa a ser beficiada com contratos milionários.